Para iniciarmos a nossa reflexão referente ao tema surge á necessidade de refletir sobre o que significa avaliar e, mais ainda, sobre o significado atribuído a educar e aprender. Essa
necessidade requer que se vislumbre a avaliação como parte integrante do processo de ensino e de aprendizagem, e não como um momento pontual e final.
Nesse contexto, os instrumentos de avaliação usados com finalidade educacional não implicam apenas e tão somente à realização de uma medida, de uma verificação. Avaliar exige uma visão, mas ampla e profunda, exige fomentar ações para que os processos educativos e seus resultados aproximem-se o máximo possível do que se espera de uma educação comprometida com a transformação da realidade, no sentido de uma sociedade mais crítica, solidaria, justa e democrática e com maior respeito pelas diferenças de qualquer natureza: culturais, econômicas , étnicas, entre outras.
Muitos autores estabelecem uma distinção entre instrumentos e técnicas de avaliação. Para eles a técnica é o conjunto de procedimentos para a
valiar, como por exemplo a observação, enquanto que instrumentos é tudo aquilo que se serve pra registrar os resultados da aplicação da técnica: por exemplo, um roteiro da observação. Diferente dessa perspectiva usaremos o termo instrumento de maneira geral abarcando também a idéia de técnica de avaliação.
Prova, portfólio, mapas conceituais, análise de casos, entre outros, todos são instrumentos que podem ser pensados e elaborados, Estes fornecerão aos educadores, informações valiosas sobre processo de ensino e de aprendizagem.
Contudo, para cumprir a finalidade de introduzir melhorias nesse processo, o professor deve pensar além dos instrumentos; assim, é necessário que ele se apóie em uma intenção educacional que dê sentido a coleta de informações sobre o aluno. Concordo, assim, com Vasconcelos (1998), quando diz que intencionalidade do professor é um dos elementos que mais influência a relação de mudanças significativas da avaliação.
À luz dessa idéia reforça-se o valor do significado que a avaliação tem para o professor. Será que o professor (a) a considera mero atribuição de notas ênfase em resultados imediatos ou análise de resultados sempre conjugados com habilidades de pensar do educador, para que se possa melhorar sua aprendizagem e a própria ação docente? Aqui se configura uma finalidade não apenas somativa, mas principalmente diagnóstica e formadora, mediadora, formativa da avaliação.
Para Hadji (1994) a “virtude’’ formativa não está no instrumento, mais no uso que fazemos dele. Em outras palavras, essa virtude está na atitude de colocar avaliação a serviço da promoção e da melhoria da aprendizagem, buscando estratégias que possam concretizar uma maior qualidade educacional.
A diversidade de instrumentos permite ao professor a obtenção de um número maior e mais variado de informações e, ao aluno, possibilita a ampliação de oportunidade de expressar-se em diferentes modalidades para que possa desenvolver habilidades de pensar de naturezas diversas.
Para que um instrumento, qualquer que seja ele, possa cumprir suas finalidades, algumas respostas para as perguntas que se seguem são essenciais:
1) Quais são as finalidades pelas quais a avaliação está sendo realizada?
2) O que será avaliado?
3) Quais serão os critérios de avaliação?
4) Qual o tempo do que se dispõe para a avaliação?
5) Como zelar pela qualidade dos instrumentos?
6) Que uso se fará das informações obtidas?
Finalizando...
O que acontece com os resultados obtidos depois da aplicação dos instrumentos?
Essa é uma questão que nós gostaríamos de ver respondido. As informações coletadas servem de base para análise e interpr
etação do professor quando á aprendizagem dos alunos e sua própria ação educativa? A escola considera esses resultados para reformulação de seu projeto educativo?
Creio que a coleta de informações por meio de diferentes instrumentos pode incentivar a reflexão conjunta na escola sobre os resultados obtidos, como diz Allen (2000, p.21), o método de reflexão grupal. A reflexão grupal rompe com isolamento do trabalho, pelo qual o professor fecha a porta de sua sala e não discute sua prática com os colegas. Para caracterizar a avaliação como realmente democrática, é necessário que toda a escola compartilhe dessa reflexão e que, para participar dela, convide a família e a comunidade. Afinal, identificar problemas gera por um lado incertezas, inquietudes, ambigüidades e conflitos, mas por outro configura com um movimento fundamental para melhoria das ações.
Portanto, gostaria de deixar uma reflexão para que nós educador
es possamos refletir a respeito do bom mestre. Segundo Augusto Cury um bom mestre possui eloqüências, mas um excelente mestre possui mais do que isso; possui capacidade de surpreender seus alunos, instigar-lhes a inteligência. Um bom mestre transmitiu o conhecimento com dedicação, enquanto que um excelente mestre estimula a arte de pensar. Um bom mestre procura seus alunos porque quer educá-los, mas um excelente mestre lhes aguça tanto a inteligência que é procurado e apreciado por eles. Um bom mestre é valorizado e lembrado durante o tempo de escola enquanto que um excelente mestre jamais é esquecido marcando para sempre a historia dos seus alunos.

Nesse contexto, os instrumentos de avaliação usados com finalidade educacional não implicam apenas e tão somente à realização de uma medida, de uma verificação. Avaliar exige uma visão, mas ampla e profunda, exige fomentar ações para que os processos educativos e seus resultados aproximem-se o máximo possível do que se espera de uma educação comprometida com a transformação da realidade, no sentido de uma sociedade mais crítica, solidaria, justa e democrática e com maior respeito pelas diferenças de qualquer natureza: culturais, econômicas , étnicas, entre outras.
Muitos autores estabelecem uma distinção entre instrumentos e técnicas de avaliação. Para eles a técnica é o conjunto de procedimentos para a

Prova, portfólio, mapas conceituais, análise de casos, entre outros, todos são instrumentos que podem ser pensados e elaborados, Estes fornecerão aos educadores, informações valiosas sobre processo de ensino e de aprendizagem.
Contudo, para cumprir a finalidade de introduzir melhorias nesse processo, o professor deve pensar além dos instrumentos; assim, é necessário que ele se apóie em uma intenção educacional que dê sentido a coleta de informações sobre o aluno. Concordo, assim, com Vasconcelos (1998), quando diz que intencionalidade do professor é um dos elementos que mais influência a relação de mudanças significativas da avaliação.
À luz dessa idéia reforça-se o valor do significado que a avaliação tem para o professor. Será que o professor (a) a considera mero atribuição de notas ênfase em resultados imediatos ou análise de resultados sempre conjugados com habilidades de pensar do educador, para que se possa melhorar sua aprendizagem e a própria ação docente? Aqui se configura uma finalidade não apenas somativa, mas principalmente diagnóstica e formadora, mediadora, formativa da avaliação.
Para Hadji (1994) a “virtude’’ formativa não está no instrumento, mais no uso que fazemos dele. Em outras palavras, essa virtude está na atitude de colocar avaliação a serviço da promoção e da melhoria da aprendizagem, buscando estratégias que possam concretizar uma maior qualidade educacional.
A diversidade de instrumentos permite ao professor a obtenção de um número maior e mais variado de informações e, ao aluno, possibilita a ampliação de oportunidade de expressar-se em diferentes modalidades para que possa desenvolver habilidades de pensar de naturezas diversas.

Para que um instrumento, qualquer que seja ele, possa cumprir suas finalidades, algumas respostas para as perguntas que se seguem são essenciais:
1) Quais são as finalidades pelas quais a avaliação está sendo realizada?
2) O que será avaliado?
3) Quais serão os critérios de avaliação?
4) Qual o tempo do que se dispõe para a avaliação?
5) Como zelar pela qualidade dos instrumentos?
6) Que uso se fará das informações obtidas?
Finalizando...
O que acontece com os resultados obtidos depois da aplicação dos instrumentos?
Essa é uma questão que nós gostaríamos de ver respondido. As informações coletadas servem de base para análise e interpr

Creio que a coleta de informações por meio de diferentes instrumentos pode incentivar a reflexão conjunta na escola sobre os resultados obtidos, como diz Allen (2000, p.21), o método de reflexão grupal. A reflexão grupal rompe com isolamento do trabalho, pelo qual o professor fecha a porta de sua sala e não discute sua prática com os colegas. Para caracterizar a avaliação como realmente democrática, é necessário que toda a escola compartilhe dessa reflexão e que, para participar dela, convide a família e a comunidade. Afinal, identificar problemas gera por um lado incertezas, inquietudes, ambigüidades e conflitos, mas por outro configura com um movimento fundamental para melhoria das ações.
Portanto, gostaria de deixar uma reflexão para que nós educador

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